Investimento de montadoras chinesas no Brasil cresce em 2025: impactos regionais

Quer saber como o investimento de montadoras chinesas no Brasil está impactando diversas regiões? Então, descubra aqui!

O investimento de montadoras chinesas no Brasil tem se intensificado significativamente em 2025, marcando uma nova era para a indústria automotiva nacional. Quer ficar por dentro do assunto? Então, confira neste artigo os principais investimentos e seus efeitos econômicos e sociais.

Investimento de montadoras chinesas no Brasil cresce em 2025 (Imagem: Lenny Kuhne/Unsplash)

Principais investimentos de montadoras chinesas no Brasil

O ano de 2025 marca uma nova fase na indústria automotiva brasileira, com o avanço expressivo dos investimentos de montadoras chinesas em território nacional. 

A busca por maior competitividade, incentivos fiscais e a crescente demanda por veículos eletrificados têm impulsionado empresas como BYD, Great Wall Motor (GWM), GAC e outras a estabelecerem operações industriais no Brasil. 

Esse movimento não apenas transforma o setor automotivo, mas também gera impactos significativos nas economias regionais onde essas fábricas estão sendo implantadas. Continue lendo para conferir os detalhes!

BYD: Bahia como novo polo industrial

A BYD está liderando esse processo com um investimento de R$5,5 bilhões na antiga planta da Ford em Camaçari, Bahia. 

A fábrica, que terá capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano, deve começar a operar ainda em 2025 com a montagem de modelos como o Song Plus e o Dolphin Mini. 

A expectativa é que a planta alcance a produção plena até o final de 2026, gerando até 10 mil empregos diretos e 20 mil indiretos ao longo do projeto. 

Além disso, a BYD planeja construir moradias para seus funcionários em uma área próxima à fábrica, seguindo um modelo já adotado em sua sede na China. 

Essa iniciativa visa não apenas atrair mão de obra qualificada, mas também fomentar o desenvolvimento urbano e social da região.

GWM: retomada industrial em São Paulo

Por sua vez, a Great Wall Motor (GWM) está investindo R$4 bilhões na reativação da antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, interior de São Paulo. 

Com previsão de iniciar a produção no segundo semestre de 2025, a planta terá capacidade inicial para 20 mil veículos por ano, com planos de expansão para 50 mil unidades em três anos. 

A GWM pretende empregar cerca de 700 funcionários inicialmente, contribuindo para a revitalização econômica da região. 

Investimento de outras montadoras chinesas no Brasil

Enquanto isso, a GAC, quinta maior montadora chinesa, iniciou as vendas de veículos híbridos e elétricos no Brasil em 2025 e planeja investir R$6 bilhões até 2029 para estabelecer uma fábrica no país. 

Atualmente, a empresa está em negociações para adquirir a planta da Toyota em Indaiatuba (SP), que será desativada até 2026. 

Outras montadoras chinesas, como a Leapmotor, em parceria com a Stellantis, também estão de olho no mercado brasileiro. 

A Leapmotor planeja iniciar suas operações no Brasil no início de 2025, introduzindo modelos como o SUV C10 e o B10. 

Essa expansão faz parte de uma estratégia mais ampla da Stellantis para fortalecer sua presença no segmento de veículos elétricos na América Latina. 

Impactos regionais e perspectivas futuras

O investimento de montadoras chinesas no Brasil está gerando impactos significativos nas regiões onde elas estão se instalando. 

Além da geração de empregos diretos e indiretos, há o estímulo ao desenvolvimento de fornecedores locais, investimentos em infraestrutura e capacitação profissional. 

Programas governamentais, como o Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que oferece incentivos fiscais para a produção de veículos sustentáveis, têm sido essenciais para atrair esses investimentos. 

Com o Brasil se consolidando como um dos principais mercados automotivos do mundo, a expectativa é que esses investimentos continuem crescendo nos próximos anos.

Consequentemente, isso irá promover ainda mais a modernização da indústria, além de contribuir para a transição energética do setor de transportes.

Daniele Freitas
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Daniele Freitas

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